Processo Psicanalítico

O processo psicanalítico envolve trazer à tona memórias e sentimentos reprimidos por meio de um deslindamento de significados ocultos de material verbalizado e de formas involuntárias pelas quais o paciente evita conflitos subjacentes por meio de esquecimento defensivo e repetição do passado.

Kandel (1979; 1983; 1998) postulou que a psicoterapia pode ocasionar mudanças nas sinapses cerebrais. Da mesma maneira que o psicoterapeuta conceitua representações do self e dos objetos como maleáveis por meio da intervenção psicoterápica, Kandel observou que o próprio cérebro é uma estrutura maleável e dinâmica. Se a psicoterapia é considerada como uma forma de aprendizagem, então o processo de aprendizagem que nela ocorre pode produzir alterações na expressão gênica e, desse modo, alterar a força das conexões sinápticas.

Karlsson et al. (2013) concluíram que a psicoterapia leva a mudanças na estrutura molecular da sinapse em pacientes com transtorno depressivo maior.

Quem deve fazer psicoterapia?

Quem deseja se conhecer.

Quem sofre ou faz sofrer

Quem possui algum transtorno mental, tais como: transtornos do humor; Transtorno de ansiedade; Transtorno Obsessivo compulsivo, Dismórfico corporal, Tricotilomania etc; ou transtorno da personalidade narcisista, borderline, dependente e evitativo, problemas de relacionamento, busca de autoconhecimento etc.